Ciclo Investigações promove a sua próxima edição no dia 14 de Outubro, às 19h, no Auditório da sede da Ordem dos Arquitectos com a apresentação do trabalho “Obras Públicas em Moçambique - Inventário da produção arquitectónica executada entre 1933 e 1961”, por André Ferreira.
Trata-se de um estudo dedicado “às principais obras de encomenda pública construídas em território moçambicano durante o período de maior influência do governo português do Estado Novo”.
Este trabalho, editado em livro em Novembro de 2008 pelas Edições Lusófonas, com apoio do IPAD, “analisa ao pormenor diferentes edifícios e equipamentos de promoção estatal ou camarária, destinados à habitação e às funções administrativa, religiosa, educativa, hospitalar e de transportes, contextualizando-os na política, economia e sociedade da época. As características mais importantes de cada edifício são destacadas através de uma descrição rigorosa, combinada com uma extensa colecção de imagens da época, desenhos técnicos, e fotografias actuais”, escreve o autor.
Para a execução da dissertação de Mestrado (pelo Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra), André Faria Ferreira “reuniu a curiosidade do viajante com o rigor do historiador, submetendo-se a um intenso trabalho de pesquisa nos arquivos especializados de Maputo e Lisboa, onde recolheu informação sobre centenas de projectos e processos de obra, seleccionando o seu conjunto mais representativo. O período de estadia em Moçambique foi complementado por um activo trabalho de campo, na procura de um contacto directo com os próprios edifícios, e com a sua envolvente cultural e social”, explica a sinospe.
André Faria Ferreira é Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa em 2001, tendo frequentado o Politecnico di Milano, Facoltà di Architettura, Itália, 2000.
Mestre em Teoria e História da Arquitectura pelo Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, 2007. Autor do livro “Obras Públicas em Moçambique” (Lisboa, Edições Lusófonas, com o apoio do IPAD/MNE, 2008).
A partir de 1999 inicia um regime de colaboração com o Gabinete de Infra-estruturas da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, que mantém até hoje. Entre 2001 e 2005 colaborou no atelier de Raúl Hestnes Ferreira, em Lisboa.
Em 2004 funda o atelier Posto 9 Arquitectos, em Lisboa, dedicando-se desde essa data à execução de projectos e obras de várias escalas e programas, desenvolvidos para Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Brasil.
Uma das suas obras, a Universidade Lusófona Baltasar Lopes da Silva, em Cabo Verde, foi classificada pela “Habitar Portugal 2006- 2008” (Ordem dos Arquitectos/ Mapei), entre as 10 melhores obras de arquitectura portuguesa do triénio construídas fora de Portugal.
O Ciclo Investigações tem por objectivo divulgar trabalhos de pesquisa, teses de Mestrado e de Doutoramento, elaborados ou não por arquitectos.
Este evento foi validado com um crédito pelo Conselho Regional de Admissão do Sul no âmbito da formação obrigatória em temáticas opcionais.
Trata-se de um estudo dedicado “às principais obras de encomenda pública construídas em território moçambicano durante o período de maior influência do governo português do Estado Novo”.
Este trabalho, editado em livro em Novembro de 2008 pelas Edições Lusófonas, com apoio do IPAD, “analisa ao pormenor diferentes edifícios e equipamentos de promoção estatal ou camarária, destinados à habitação e às funções administrativa, religiosa, educativa, hospitalar e de transportes, contextualizando-os na política, economia e sociedade da época. As características mais importantes de cada edifício são destacadas através de uma descrição rigorosa, combinada com uma extensa colecção de imagens da época, desenhos técnicos, e fotografias actuais”, escreve o autor.
Para a execução da dissertação de Mestrado (pelo Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra), André Faria Ferreira “reuniu a curiosidade do viajante com o rigor do historiador, submetendo-se a um intenso trabalho de pesquisa nos arquivos especializados de Maputo e Lisboa, onde recolheu informação sobre centenas de projectos e processos de obra, seleccionando o seu conjunto mais representativo. O período de estadia em Moçambique foi complementado por um activo trabalho de campo, na procura de um contacto directo com os próprios edifícios, e com a sua envolvente cultural e social”, explica a sinospe.
André Faria Ferreira é Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa em 2001, tendo frequentado o Politecnico di Milano, Facoltà di Architettura, Itália, 2000.
Mestre em Teoria e História da Arquitectura pelo Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, 2007. Autor do livro “Obras Públicas em Moçambique” (Lisboa, Edições Lusófonas, com o apoio do IPAD/MNE, 2008).
A partir de 1999 inicia um regime de colaboração com o Gabinete de Infra-estruturas da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, que mantém até hoje. Entre 2001 e 2005 colaborou no atelier de Raúl Hestnes Ferreira, em Lisboa.
Em 2004 funda o atelier Posto 9 Arquitectos, em Lisboa, dedicando-se desde essa data à execução de projectos e obras de várias escalas e programas, desenvolvidos para Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Brasil.
Uma das suas obras, a Universidade Lusófona Baltasar Lopes da Silva, em Cabo Verde, foi classificada pela “Habitar Portugal 2006- 2008” (Ordem dos Arquitectos/ Mapei), entre as 10 melhores obras de arquitectura portuguesa do triénio construídas fora de Portugal.
O Ciclo Investigações tem por objectivo divulgar trabalhos de pesquisa, teses de Mestrado e de Doutoramento, elaborados ou não por arquitectos.
Este evento foi validado com um crédito pelo Conselho Regional de Admissão do Sul no âmbito da formação obrigatória em temáticas opcionais.
