
Diz Ana Reis que a «proposta começou pela definição de um percurso pedonal que se constituiu como um elemento unificador de todo o projecto e deste com a cidade. Ao percorrer este percurso, usufrui-se de uma série de espaços públicos diferenciados e equipamentos, que ‘nascem’ dos pavimentos, conferindo abrigo, protecção e lazer e permitindo reavivar a relação da cidade com o mar».
A arquitecta sublinha que, na proposta apresentada pelo seu ateliê, «os equipamentos culturais solicitados, são implantados e distribuídos de acordo com as funções a que se destinam, edifícios envolventes e relações com o aglomerado urbano».
«A biblioteca é implantada no terreno mais integrado na malha urbana e com uma escala mais contida, o centro de artes, ainda que relacionado com a cidade, mais exposto e assumindo um papel de edifício ícone da intervenção e o museu assume-se como remate do elemento unificador, uma janela que se abre para a cidade e expõe um dos seus maiores tesouros, um barco de pesca com um carácter histórico muito forte».
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