O prestigiado arquitecto português Souto Moura apresentou esta quarta-feira em Quarteira o estudo prévio para a criação de um centro cultural naquela localidade, um projecto arquitectónico “difícil mas ambicioso”, caracterizou.
No dia da celebração do 10.º aniversário da elevação de Quarteira a cidade, cujo programa incluiu diversos eventos, esta sessão, realizada no novo Centro Autárquico, juntou dezenas de cidadãos interessados em ouvir as ideias daquele arquitecto.
O centro cultural é um equipamento “há muito tempo aguardado” pelos quarteirenses, que ficará situado num terreno existente entre a marginal e a Avenida Mota Pinto, onde actualmente, todas as quartas-feiras, se realiza o mercado da fruta.
A câmara contactou directamente Souto Moura, pedindo-lhe um “marco arquitectónico importante” mas, também, um espaço polivalente, que sirva o teatro, a dança, a pintura e demais actividades artísticas.
“É um trabalho que me entusiasma. É difícil mas ambicioso, com o propósito de melhorar esta zona e ser um sítio carismático, um novo centro em Quarteira”, disse o arquitecto, 56 anos, natural do Porto.
O edifício vai integrar um auditório com 350 lugares, cuja forma se adaptará ao cariz do evento que aí se realize. O perfil da sala de espectáculos foi uma das dúvidas que ficou no ar com a apresentação de hoje.
“Será um auditório mais para teatro, mais para música ou mais para conferências? Há que decidir, há que afinar se é mais para música ou mais para a palavra”, confidenciou Souto Moura.
O centro cultural integrará uma biblioteca/mediateca, uma livraria, uma cafetaria e uma pequena sala para iniciativas mais restritas, como exposições, pequenos concertos e conferências temáticas.
A parte exterior é uma das principais componentes do projecto apresentado pelo arquitecto, que desenhou “uma praceta” à entrada, em parte coberta, e “uma praça” atrás, permitindo fazer o «recorte» com os edifícios já existentes e inserindo a obra no contexto urbano.
Souto Moura vê este centro “como um sítio de atravessamento, em que pessoas entram, compram um livro ou um filme, bebem café ou os jovens podem estudar”.
O equipamento engloba ainda um parque de estacionamento subterrâneo público, com capacidade para cerca de 270 viaturas.
O presidente da Câmara Municipal de Loulé, Seruca Emídio, e o presidente da Junta de Freguesia de Quarteira, José Coelho Mendes, mostraram-se satisfeitos com o que observaram.
“Estou muito satisfeito, pois vai ao encontro do que sentimos sobre a requalificação urbana de Quarteira. É um virar de página”, disse o edil louletano, secundado pelo líder da junta local.
Até final do ano prevê-se que fique concluído o projecto de execução. “Ainda há detalhes para decidir, preciso de mais algumas informações para acertar no que pretendo”, referiu Souto Moura.
O processo de concurso terá a duração de meio ano, prevendo-se que a obra seja executada em dois anos. O custo final ainda não está estimado.
No dia da celebração do 10.º aniversário da elevação de Quarteira a cidade, cujo programa incluiu diversos eventos, esta sessão, realizada no novo Centro Autárquico, juntou dezenas de cidadãos interessados em ouvir as ideias daquele arquitecto.
O centro cultural é um equipamento “há muito tempo aguardado” pelos quarteirenses, que ficará situado num terreno existente entre a marginal e a Avenida Mota Pinto, onde actualmente, todas as quartas-feiras, se realiza o mercado da fruta.
A câmara contactou directamente Souto Moura, pedindo-lhe um “marco arquitectónico importante” mas, também, um espaço polivalente, que sirva o teatro, a dança, a pintura e demais actividades artísticas.
“É um trabalho que me entusiasma. É difícil mas ambicioso, com o propósito de melhorar esta zona e ser um sítio carismático, um novo centro em Quarteira”, disse o arquitecto, 56 anos, natural do Porto.
O edifício vai integrar um auditório com 350 lugares, cuja forma se adaptará ao cariz do evento que aí se realize. O perfil da sala de espectáculos foi uma das dúvidas que ficou no ar com a apresentação de hoje.
“Será um auditório mais para teatro, mais para música ou mais para conferências? Há que decidir, há que afinar se é mais para música ou mais para a palavra”, confidenciou Souto Moura.
O centro cultural integrará uma biblioteca/mediateca, uma livraria, uma cafetaria e uma pequena sala para iniciativas mais restritas, como exposições, pequenos concertos e conferências temáticas.
A parte exterior é uma das principais componentes do projecto apresentado pelo arquitecto, que desenhou “uma praceta” à entrada, em parte coberta, e “uma praça” atrás, permitindo fazer o «recorte» com os edifícios já existentes e inserindo a obra no contexto urbano.
Souto Moura vê este centro “como um sítio de atravessamento, em que pessoas entram, compram um livro ou um filme, bebem café ou os jovens podem estudar”.
O equipamento engloba ainda um parque de estacionamento subterrâneo público, com capacidade para cerca de 270 viaturas.
O presidente da Câmara Municipal de Loulé, Seruca Emídio, e o presidente da Junta de Freguesia de Quarteira, José Coelho Mendes, mostraram-se satisfeitos com o que observaram.
“Estou muito satisfeito, pois vai ao encontro do que sentimos sobre a requalificação urbana de Quarteira. É um virar de página”, disse o edil louletano, secundado pelo líder da junta local.
Até final do ano prevê-se que fique concluído o projecto de execução. “Ainda há detalhes para decidir, preciso de mais algumas informações para acertar no que pretendo”, referiu Souto Moura.
O processo de concurso terá a duração de meio ano, prevendo-se que a obra seja executada em dois anos. O custo final ainda não está estimado.