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Última edição - DARCO Magazine 16 - 268 páginas

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FRANCISCO MANGADO . EDIÇÃO MONOGRÁFICA ESPECIAL

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA DE NUNO ALVES NA GALERIA DA OA

A exposição de fotografia reúne imagens de viagens levadas a cabo pelo autor a diferentes países, sobretudo Marrocos, onde se deslocou por várias vezes.

As viagens, escreve Nuno Alves “têm exercido em mim um enorme fascínio, a tal ponto que hoje chego a sentir necessidade, de tempos a tempos, de sair e de embarcar numa viagem que me leve a conhecer novos ambientes. Já encetei diversas jornadas, quer só, quer acompanhado, que me abriram os horizontes relativamente a muitas coisas na minha vida, quer em termos pessoais, quer em termos profissionais”.

“Curiosamente nunca deixei de viajar apesar de ir tendo condicionantes financeiras que facilmente poderiam ser um travão, mas em vez disso o não ter dinheiro ensinou-me a viajar duma forma bastante básica, explorando assim outras realidades que me permitiram ser confrontado com diferentes visões dos locais que visito.

Outra particularidade das minhas viagens é o facto de não organizar ou planear as deslocações, o que faz com que no momento, e mediante acontecimentos, vontades ou pessoas que vou conhecendo, altere os meus objectivos”, refere o arquitecto.

Tendo já viajado por muitos países - em 1993 o Norte da Europa (Dinamarca, Suécia e Noruega), em 1998 a Tunísia, em 2001 uma volta ao mundo, atravessando a Rússia, o Alasca e o Canadá por terra, em 2005 a Europa de Leste (República Checa, Hungria, Polónia, Croácia e Roménia), e em 2001, 2003, 2009 e já duas vezes em 2010, Marrocos – é “precisamente neste último país que as minhas mais recentes deslocações têm incidido. Com tantos locais para conhecer, para muita gente não fará muito sentido voltar aos mesmos sítios, e confesso que até para mim isso não fazia muito sentido, mas desde a minha primeira visita em 2001, que Marrocos me causou um fascínio tal, que desde aí já o visitei por mais 4 vezes”.

“Os porquês de tal paixão prendem-se com inúmeros factores, quer naturais quer humanos quer urbanos... quando falo de Marrocos falo de uma cultura em muitos aspectos ainda medieval, mas onde se aprende muitos em termos de humanidade e simpatia ao próximo... quando falo de Marrocos falo de pessoas que nos sorriem e nos dão o pouco que têm... falo de crianças que fogem com medo de desconhecidos, mas que rapidamente abrem o sorriso a uma mão cheia de rebuçados... falo de silêncios visuais, incrivelmente preenchidos por cor, texturas e cheiros que nos invadem quer queiramos quer não, e nos acompanham e despertam os sentidos de uma forma não habitual”, escreve o autor.

Marrocos surge assim como “um país que nos tende a mostrar o melhor e o pior no mesmo quadro, mas onde acima de tudo se reaprende a viver com o mais simples, e onde se compreende o desnecessário que são determinados luxos e confortos que hoje já assumimos como garantidos, mas que lá não fazem qualquer sentido... em Marrocos voltamos a aprender a viver”.

mais em . www.oasrs.org

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